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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Nota de Falecimento




Nota de Falecimento

A Embaixada da República da Guiné-Bissau no Brasil cumpre o doloroso dever de comunicar a comunidade guineense residente no Brasil, aos familiares, amigos e colegas de que faleceu no dia 28/01/14 o cidadão guineense Lester Raul Indeque, natural de Bissau, filho de Raul Indeque e de Nené Indeque.

O malogrado vivia em união de facto com uma cidadã guineense, é pai de uma criança menor e residia na cidade de Fortaleza, no Estado do Ceara, onde concluiu a sua graduação, tendo falecido na tarde de ontem terça-feira no Hospital São José das Doenças Infecciosas às 13H e 55.

A Embaixada da República da Guiné-Bissau no Brasil aproveita a oportunidade com muito pesar e consternação para endereçar os sentidos pêsames à família enlutada.
Brasília, 29 de Janeiro de 2014.


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Carlos Alves Moura nomeado representante especial da CPLP para a Guiné-Bissau

Dr. Carlos Moura
O brasileiro Carlos Alves Moura foi nomeado representante especial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para a Guiné-Bissau, anunciou hoje a organização

Carlos Alves Moura, que foi representante temporário da CPLP na Guiné-Bissau entre 2004 e 2006, vai ser formalmente apresentado em reunião extraordinária do Comité de Concertação Permanente, na quarta-feira, às 09:30, na sede da organização lusófona, em Lisboa. Em representação da CPLP, Carlos Alves Moura chefiou também a missão de observação eleitoral às legislativas de 2012 em Timor-Leste.

Formado em Direito, Carlos Alves Moura iniciou a vida profissional como advogado de sindicatos e da Federação de Trabalhadores Rurais do Estado do Rio de Janeiro, segundo informação publicada na página da Fundação Cultural Palmares.Carlos Alves Moura foi coordenador geral do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra, órgão da Fundação Cultural Palmares, vinculada ao Ministério da Cultura do Brasil.
Fundador do Centro de Estudos Afro-brasileiros, do qual foi presidente, Carlos Alves Moura foi também assessor para os assuntos de cultura afro-brasileira no Ministério da Cultura do Brasil.
Defendendo as "reivindicações das entidades do movimento negro", Carlos Alves Moura teve uma atuação "decisiva para a criação da Fundação Cultural Palmares, em 1988, da qual foi o primeiro presidente, voltando ao cargo em 2001", pode ler-se na página da fundação brasileira.
Entre 2003 e 2007, participou do Conselho Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, órgão da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República do Brasil.
A Guiné-Bissau vive desde abril de 2012 um período de transição após o golpe de Estado e está prevista a realização de eleições gerais a 16 de março deste ano, que estiveram inicialmente previstas para 24 de novembro de 2013, mas foram adiadas devido a atrasos no financiamento e no recenseamento eleitoral.
Fonte: LUSA

BNDES inaugura escritório na África


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) inaugurou a um mês atrás, em Joanesburgo, na África do Sul, o primeiro escritório de representação da instituição no continente africano. O escritório terá papel estratégico na prospecção de negócios envolvendo empresas brasileiras na África.
"É importante estar próximo [do mercado africano] para construir parceria com bancos, entender as regras locais e o ambiente de negócios", disse Sérgio Foldes, superintendente da área internacional do BNDES, que estará na abertura do escritório ao lado do diretor da área internacional, Luiz Eduardo Melin, e do presidente do banco, Luciano Coutinho.

A presença física do banco de fomento na África do Sul, o centro financeiro da África, deverá contribuir para aumentar o apoio do BNDES à exportação de bens e serviços brasileiros para a África. Em 2013, o BNDES deverá desembolsar US$ 500 milhões para apoiar projetos com participação de empresas brasileiras em países africanos. O número é cerca de 27% inferior aos US$ 682 milhões desembolsados em 2012.
Para o banco, porém, a redução não é relevante e está associada ao andamento do cronograma dos projetos de empresas brasileiras, o que influencia o fluxo de desembolsos. O pico de desembolsos nos últimos sete anos ocorreu em 2009, quando o banco liberou US$ 766 milhões para apoiar exportações de bens e serviços brasileiros para a África.

O banco acredita que ações como a abertura do escritório em Joanesburgo vão permitir aumentar as operações com a África. Foldes disse que países de fora da África vêm descobrindo o potencial africano em termos de transações comerciais, oportunidades de investimento e mercado local. "As empresas brasileiras descobriram a África e têm planos e operações no continente."

O escritório de representação do BNDES terá uma estrutura pequena, de três pessoas, e será chefiado por Paulo Roberto Araújo, funcionário de carreira do banco. O escritório fará prospecção de negócios, mas não irá analisar ou contratar operações de financiamento, função que continuará com a sede do banco, no Rio.

Foldes afirmou que a área de comércio exterior do BNDES recebeu reforço de pessoal para atuar na análise de operações na África. A área internacional do banco também dá um passo importante para aproximar-se mais do mercado africano com o novo escritório. Este ano foi criada, por determinação da presidente Dilma Rousseff, uma nova área no banco, com status de diretoria, para cuidar de América Latina, Caribe e África. O objetivo é ampliar a presença de empresas brasileiras nas regiões.

Até agora, a relação comercial do Brasil com os africanos, via apoios do BNDES, tem se restringido a Angola, Moçambique e Gana, mas há potencial para estender a outros países, como Senegal, Namíbia e Zâmbia. A Nigéria é uma prioridade, afirmou Foldes. A realidade da África, onde há países com limitações ao endividamento, exige desenvolver outros canais institucionais e novos instrumentos para fazer financiamentos de forma sustentável.


Foldes disse que o BNDES trabalha para oferecer linhas de crédito a bancos locais com o objetivo de financiar exportações brasileiras. Estão em discussão operações de varejo. A linha de crédito deve permitir a venda de máquinas agrícolas, ônibus, caminhões, máquinas de construção, entre outros.