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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Secretária Olgamir Amancia prestigia evento em comemoração ao Dia da África

Foto de família 

Sábado (19), a Secretária de Estado da Mulher, Olgamir Amancia Ferreira, e a primeira-dama do Distrito Federal, Dra. Ilza Queiroz, participaram do "Bazar África", realizado na Embaixada do Egito. O evento fechou a série de atividades promovidas durante este mês em comemoração ao Dia da África, que acontece no próximo dia 25.


Esta data é festejada por povos de todo o mundo em nome da liberdade, da independência e da emancipação. No Distrito Federal, a data enseja um calendário de eventos organizado pelo Comitê das Embaixatrizes Africanas e apoiado pelo Governo do Distrito Federal, especialmente pela Secretaria de Estado da Mulher.


"O Brasil e a África estão restabelecendo conexões que podem criar impactos significativos na prosperidade e no desenvolvimento dos dois. Além da aproximação comercial, a crescente cooperação entre Brasil e nações africanas também se dá nos setores de agricultura, saúde, energia, proteção social e capacitação profissional. Hoje, aqui, estamos promovendo um evento para simbolizar uma ligação que está nas nossas origens: a presença da cultura africana", avaliou a secretária Olgamir Amancia Ferreira, convidada de honra do evento.


Durante o seu discurso de abertura, a secretária ainda destacou que o mundo precisa compreender que o desenvolvimento social e econômico apenas será possível com a inclusão de todos os povos, com a integração e a igualdade. "Nós reconhecemos a África como a nossa pátria mãe e estamos aqui para consolidar nossos laços e estreitar nossas relações; todas nós aprendemos com essa troca", frisou Olgamir Amancia.


Participaram do encontro as embaixatrizes de Angola, Neogilda Cosme; da Costa do Marfim, Adeline Aka; do Senegal, Dieynaba Ndiaye; de Burkina Faso, Helene Ilboundo; do Gabão, Jacqueline Angouo; de Camarões, Laura Mbeng; de Gana, Phyllis Gbedemah; e de Botsuana, Theresa Mmualefe.



Eugênia Pereira Saldanha Araújo, embaixadora da Embaixada da República da Guiné-Bissau no Brasil, destacou a atuação das mulheres africanas no país. "O grupo de mulheres africanas que atua no Brasil tem por objetivo promover a emancipação da mulher e a sua participação no desenvolvimento dos países africanos e também no desenvolvimento do Brasil, país no qual estamos hospedadas", afirmou.



Dezoito artesãs brasilienses, organizadas por meio do programa Rede Mulher Artesã - desenvolvido pela Secretaria de Estado da Mulher -, prestigiaram o evento apresentando seus belos trabalhos. Quem passou pelo bazar pôde conferir produções feitas com diversas técnicas, como tecelagem, crochê, bordado, patchwork e reciclagem artística.
A renda dos eventos será destinada a instituições carentes do Distrito Federal.

Fonte: GDF

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Não falte!



“Todos estamos determinados pelo fato de nascermos humanos e, consequentemente, pela tarefa interminável de ter de escolher constantemente, temos de escolher os meios juntamente com os fins. Não devemos confiar que alguém nos salve, mas conhecer bem o fato de que as escolhas erradas nos tornam incapazes de nos salvarmos”. Erich Fromm – Livro “Coração do homem”  

Esperamos que a Embaixadora Eugénia Saldanha possa participar neste nobre evento. O convite foi feito e aceite com o maior prazer, agora só falta às tratativas para que presença se concretize.

Temos a clara noção que, o município de Fortaleza acolhe a maior população estudantil guineense no Brasil. Os relatos das dificuldades, carências e amarguras que enfrentam os estudantes guineenses na capital do Ceara é preocupante e carece de soluções urgentes.

Estamos cientes disso, por isso elegemos a questão dos graduandos guineenses no Brasil como pedra angular da nossa ação enquanto representantes do Estado guineense, por isso, afirmamos sempre que as portas e os serviços desta Missão Diplomática estão e estiveram sempre abertos e prontos a atender todos os problemas que afligem os nossos estudantes que longe de casa procuram uma verdadeira formação humana e uma preparação para desempenhar tarefas laborais para a construção do nosso martirizado país, participando na gestão paritária dos assuntos públicos e com capacidade de distinguir entre o justo e injusto.   

Felicitamos os(a) mentores(a) deste projeto CHAMADO ÁFRICA e como já tínhamos afirmado a Pâmela Gaino uma das promotoras, que estamos disponíveis em apoiar dentro das nossas possibilidades, todas as iniciativas que fortaleçam uma integração positiva dos estudantes guineenses, secundando assim ações desnorteadas da proto–confederação  cujas frustrações transpareceram na loquaz predomínio da maré da ignorância, sem mostrar trabalho.

CHAMADO ÁFRICA continuem o vosso trabalho em prol dos estudantes guineense que pretendem viver em optimo iure no Brasil.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Convites


GDF apoia iniciativa de embaixatrizes africanas

Embaixatrizes africanas com a 1ª dama do DF 

No dia 25 de maio é celebrado o Dia da África, festejado por povos de todo o mundo em nome da liberdade, da independência e da emancipação. No Distrito Federal, a data enseja um calendário de eventos organizado pelo Comitê das Embaixatrizes Africanas e apoiado pelo Governo do Distrito Federal, especialmente pela Secretaria de Estado da Mulher. "É uma oportunidade extremamente importante porque somos um País afrodescendente; a cultura africana está nas nossas origens", avaliou a secretária da Mulher, Olgamir Amancia Ferreira. A secretária e a primeira-dama do Distrito Federal, Dra. Ilza Queiroz, receberam nesta segunda-feira, 12, no Palácio do Buriti, as oito integrantes do Comitê para acertar os detalhes da programação de maio.

A programação prevê a realização de um jantar de gala, uma passeata e um bazar com produtos representativos da cultura africana; artesãs candangas que desenvolvem artesanato de raiz também serão convidadas para o bazar. As atividades têm por objetivo promover o intercâmbio cultural entre os países. A renda dos eventos será destinada a instituições carentes do Distrito Federal.

Para apoiar a iniciativa das embaixatrizes, a primeira-dama Ilza Queiroz propôs a integração das secretarias de Estado da Mulher, de Promoção da Igualdade Racial, do Desenvolvimento Social e Transferência de Renda e de Publicidade.  “Vou me esforçar em buscar apoio para que o evento seja um sucesso”, afirmou.
Participaram do encontro as embaixatrizes de Angola, Neogilda Cosme; Costa do Marfim, Adeline Aka; do Senegal, Dieynaba Ndiaye; de Burkina Faso, Helene Ilboundo; do Gabão, Jacqueline Angouo; de Camarões, Laura Mbeng; de Gana, Phyllis Gbedemah e de Botsuana, Theresa Mmualefe.

Calendário:
5 de maio – Jantar de Gala no Hotel Royal Tulip
12 de maio – Marcha no Parque da Cidade
19 de maio – Bazar na Embaixada do Egito (ingressos a R$ 5 para adultos e R$ 2 para crianças)

Nota: Tudo foi um sucesso. 

domingo, 6 de maio de 2012

Manifestações artísticas e culturais comemoram o Dia da Língua Portuguesa

Países da CPLP mostram em Brasília diversidade cultural, mas também traços em comum, que vão além do idioma.

Brasília – Um encontro promovido pelos países que compõem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, serviu para marcar, sábado (5), no Instituto Camões, na Embaixada de Portugal em Brasília, a passagem do Dia da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP.
Representantes dos oito países participaram do evento, com curtos discursos, porque o que falou mais alto foram as atividades culturais desses países, mostrando a variedade das vertentes culturais de cada um, assim como traços em comum, que vão além do idioma. O anfitrião da festa, o embaixador de Portugal no Brasil, Francisco Ribeiro Telles, comemorou seu primeiro ato oficial naquela embaixada, lembrando que a língua portuguesa está em franca expansão.

"Hoje foi um dia de grande satisfação, por ser meu primeiro ato oficial, aqui na Embaixada, e que ele tenha sido realizado no Centro Cultural (Camões), com a colaboração de todas as embaixadas da CPLP", explicou.

Entre as manifestações artísticas foram mostradas no palco poesia, dança e música. O estudante angolano Afonso Daniel deu início às apresentações, recitando uma poesia, seguido de outros estudantes e até de diplomatas, como Joaquim Comboio, Patrícia Cadeiras e Domingos de Sousa. Todos os poemas apresentados fazem parte do livro que está sendo preparado pela Fundação Palmares – “Antologia Literária dos Países de Língua Portuguesa”, que deverá ser publicado ainda este ano.

Depois, foi a vez de dois jovens angolanos darem mostras da dança que está revolucionando os brasileiros, pelo seu ritmo contagiante: o kuduro. Por último, foi a vez da música de Moçambique encantar os presentes, com a Marrabenta de Faney Mfumo, e depois o repertório diversificado da cantora Monica Ramos, mostrando parte do show “Luz Afro Brasil”, que ela está apresentando em Brasília.

presidente da Fundação Palmares, vinculada ao Ministério da Cultura, em Brasília, Eloi Ferreira de Araújo, falou da instituição como ponte cultural com a África. "Esse encontro é oportuno, especialmente, porque apresentamos aqui o projeto ‘Antologia Literária dos Países de Língua Portuguesa’, que reúne não só a antologia literária do Brasil, mas também de todos os países da língua portuguesa. Será mais um traço de união entre esses países", garante Eloi, reforçando que o livro vai estimular que a língua portuguesa ganhe mais força em todo o mundo.

Quanto à importância do livro para os países lusófonos, Eloi não tem dúvida. “A Antologia dos países da língua portuguesa que a Fundação Palmares está empenhada em organizar, com autores e autoras dos países da CPLP, da poesia e da prosa, vai ao encontro desse desafio de fazer com que esse idioma, que hoje já é falado por mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, alcance, ainda, essa pujança de juntar sentimentos que são bons”, disse o presidente da instituição.

O secretário de Cultura do Distrito Federal, Hamilton Pereira da Silva, destacou o encontro como um momento em que nos reunimos sob a base que nos unifica, que é a língua portuguesa. "Vivemos aqui, com esse evento, um momento muito singular e muito rico, porque tivemos essa percepção da unidade da língua e da diversidade cultural, assim como a capacidade que a língua tem de ser flexível, e de dar harmonia e possibilidade de comunicação. Estou muito feliz com o que vi aqui”, afirmou o secretário.

Encontro de embaixadores

Para o embaixador de Portugal, Francisco Ribeiro Telles, foi muito importante a apresentação do projeto da Fundação Palmares, que deve ser bastante acarinhado, pelo fato de estar fazendo um papel que até então não havia sido ocupado. "Afinal de contas, é a riqueza cultural de cada um, em nível da escrita, da prosa e da poesia. A Fundação Palmares cobre, de fato, esse vazio. Esse projeto é muito interessante porque permite que possamos ter conhecimento das especificidades de cada país em prol de um objetivo comum. Esse é o grande mérito desse projeto", disse o embaixador.

Para o embaixador de Angola, Nelson Cosme, a comemoração da data foi mais um passo para o reencontrar da história, de uma vivência singular, e de reunir o que nós partilhamos durante vários séculos. "Acho que esse dia também nos permite refletir e perspectivar o futuro desta nossa comunidade, destas nossas conexões lusófonas e conexões atlânticas", comentou o angolano.

Murade Isaac Miguigy Murargy, embaixador de Moçambique, falou na mesma linha. “Esse momento é importante para nós porque solidifica a união e a solidariedade dos povos que falam a mesma língua", disse.

O diplomata moçambicano foi mais longe. “A língua é um elemento que procura transmitir muitos sentimentos e através desses sentimentos a gente se encontra inclusive na poesia. Esse evento nos marcou muito, foi muito emotivo, porque houve uma pequena expressão cultural de cada um de nós que viu que em muitos elementos somos iguais ou parecidos. Temos muita coisa em comum e temos de explorar essas coisas em comum, deixando as diferenças de lado, mas ressaltando tudo que é bom, tudo que é cultural", explicou.

A embaixadora da Guiné-Bissau, Eugênia Pereira Saldanha Araújo, disse que o encontro dos países lusófonos, nessa data, foi muito significativo para a cultura portuguesa, porque um dos princípios da CPLP é a divulgação da língua portuguesa. "Acho que os nossos países, como todos sabem, têm trabalhado imensamente para cada vez mais estreitar os laços da cooperação e cada vez mais trabalhamos a nossa própria língua que também nos une. Ela é o veículo fundamental que nos proporciona uma melhor forma de comunicação e de exteriorizarmos todos os nossos sentimentos". A embaixadora não esqueceu o acordo ortográfico. “Ele também é um instrumento muito importante para uniformizarmos, de fato, a linguagem. Em alguns países já foi aprovado. Na Guiné-Bissau já foi aprovado no parlamento, mas ainda não entrou em vigor”.

Para o embaixador de Cabo Verde, Daniel Pereira, essa comemoração é uma forma forte de conferir visibilidade à CPLP no Brasil. "Pouca gente conhece a CPLP. Se perguntarmos a um brasileiro ele não sabe o que é a CPLP. Então, precisamos dar mais visibilidade a essa organização que fala português em quatro continentes", declarou.

O embaixador de Timor-Leste, Domingos de Sousa, exaltou as apresentações da cultura dos países lusófonos, como uma oportunidade de mostrar que a cultura portuguesa modificou muito esses países. "Espero que continuemos a trabalhar nesta interação e este ano a comemoração teve um significado muito especial, porque foi muito bem organizada. Em pouco tempo tivemos uma apresentação muito substancial", comentou.
Fonte: África21