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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Guiné-Bissau primeiro país da união a albergar sede da UEMOA

PR Malam Bacai Sanha

Bissau - O Presidente da República, Malam Bacai Sanha, presidiu no dia 16 do corrente mês, a cerimónia do lançamento da primeira pedra para a construção do primeiro escritório representativo da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA), deste espaço comunitário da sub-região. Durante a sua intervenção no acto, o chefe de Estado disse que, ao ver construída no seu território uma sede da representação, impõe ao país uma responsabilidade ainda maior no quadro da sua integração sub-regional.

 “Este evento no quadro da união, demonstra a confiança que a instituição e os Estados membros depositam no nosso país e surge a par da construção da sede nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), como uma manifestação de solidariedade para com a pátria de Amílcar Cabral e o seu povo”, explicou.

Malam Bacai Sanha disse que, desde a sua entrada na UEMOA, em 2 de Maio de 1997, a Guiné-Bissau tem vindo a beneficiar de vários apoios técnicos e financeiros da União sem falar da solidariedade dos outros Estados membros, tanto no quadro financeiro como no do apoio institucional.

“A título de exemplo, realçamos os apoios ao processo eleitoral, à implementação do programa de emergência à energia eléctrica, na cidade de Bissau, construção de furos de água potável, bem como a reparação e manutenção de vias rodoviárias, entre outros”, realçou o Presidente da República.

Apesar dos resultados alcançados, de acordo com Bacai Sanha, ainda persistem algumas dificuldades que possamos poder vir a sanar com a instalação da representação da Comissão no país, que terá não só um papel na divulgação das directrizes da União, mas também na sensibilização e apoio visando à apropriação nacional das mesmas. O chefe de Estado guineense disse que a língua surge como um elemento fundamental e determinante em qualquer processo de integração, acrescentando que, é, pois, neste quadro que apela ao endosso da resolução do Comité Inter parlamentar da União relativa à utilização do português como língua de trabalho da organização, como forma de permitir a Guiné-Bissau contribuir plenamente na construção da União.

Por sua vez, o Presidente da Comissão da UEMOA afirmou que a presença do Presidente da República na cerimónia, constitui prova da adesão plena da Guiné-Bissau no processo da integração no espaço comunitário. Soumaila Cissé isso corresponde efectivamente com as suas visões no espaço solidário, frisando que isso simboliza a prova do seu engajamento em conduzir a Guiné-Bissau de forma irreversível rumo a integração visando a prosperidade e do progresso social.

“Sr. Presidente da República, devo explicar de que a Guiné-Bissau é o primeiro país membro do espaço comunitário que irá ter uma representação da UEMOA”, disse o Presidente da Comissão da UEMOA.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Bissau, a capital Bissau tem razão para estar satisfeita com o lançamento desta primeira pedra no centro de Brá. Armando Napoco sublinhou que a Guiné-Bissau em particular a cidade de Bissau tem um amigo e um irmão africano que durante os seus dois mandatos a testa da UEMOA contribuiu com determinação no processo da implementação dos líderes africanos da década 60, relativamente a construção das nações africanas em prol de uma África forte e una.

“Por isso, se a Guiné-Bissau em particular a cidade de Bissau está-se a transformar-se ou abundar com novas obras, isso deve-se não só o bom desempenho do Presidente da República e do governo liderado por Carlos Gomes Júnior mas sobretudo a solidariedade dos países da UEMOA através do seu Presidente da Comissão, Soumaila Cissé”, enalteceu Napoco.

Disse que, com o lançamento da primeira pedra, constitui estimáveis valores que contribuem na resolução dos problemas da cidade. Felicitou a iniciativa da construção do Escritório da UEMOA em Bissau e que simboliza a nossa integração Sub-Regional num mundo cada vez mais globalizante onde esta organização precisa de se emergir, afirmando-se como o exemplo de referência da integração em África no século 21.
A futura sede da UEMOA é orçada em três bilhões de francos CFA e será edificada pela Agência Guineense de Execução de Obras Pública (AGEOPEE) num prazo de oito meses.

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